O ASSASSINATO DE MARGOT PROENÇA - 4ª Parte

Por: José Fernandes Costa. CONTINUANDO. A mãe de Margot contratou o advogado Leonardo Frankenthal para acompanhar o inquérito policial e o processo-crime. E atuar como assistente de acusação. – Augusto Gallo contratou os advogados Álvaro Cury, Valdir Troncoso Peres e Nilton Silva Júnior. O promotor de Justiça era Alcides Amaral Salles. O Tribunal do Júri de Campinas absolveu Augusto Monteiro Gallo duas vezes, por: "legítima defesa da honra"?!* - No primeiro julgamento a decisão dos jurados foi 7 X 0. A promotoria recorreu. E aquele julgamento foi anulado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Por manifesta decisão contrária às provas dos autos. Posto que os jurados consideraram "que não houve excesso na conduta de Augusto Gallo; que ele agiu moderadamente, ao matar a esposa" .- (*Inciso vigente no CP da época.) Na segunda sessão de julgamento, com a mesma tese, o Tribunal do Júri, machista e intolerante, tornou a absolver Monteiro Gallo (4 X 3). – (Onze - 11 - facadas de surpresa foi tido como "agir moderadamente e sem excessos"?! – Imagine o que seria considerado excessivo por aqueles julgadores?!) O julgamento foi tão aberrante, que o juiz ouviu uma criança de 12 anos de idade, no plenário do Júri (Maitê Proença, filha do casal)! - O juiz José Augusto Marin, durante o inquérito e o processo-crime ouvia as testemunhas na própria residência de Marin, repita-se. Esse juiz José Marin era muito amigo do procurador Monteiro Gallo! Mas a sentença transitou em julgado, já que não cabia mais recurso. – Por fim, o terceiro e definitivo julgamento de Augusto Monteiro Gallo foi um câncer generalizado que o levou ao suicídio, com dois tiros no coração, em julho de 1989 (19 anos depois de matar a esposa)! - É ISSO! Ó Wall!!! FIM

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A nova casa de show de João Pessoa: Pricylla's Hall

ALCOOLEMIA - 3ª Parte

Reconvexo