GLÓRIA E CLÉO PIRES - TALENTO EM DOSE DUPLA

Por: Roberto Almeida - Jornalista Filha de artistas, Glória Pires fez sua primeira participação em televisão com apenas cinco anos, na abertura da novela “A Pequena Órfã”, na antiga TV Excelsior. Aos nove anos, integrou o elenco de “Selva de Pedra”, de Janete Clair, na TV Globo. Em 1978, adolescente, se destacou em “Dancin´ Days”, uma novela que marcou época e lançou modas no Brasil. Tinha no elenco também a então a atriz mais badalada da época, Sônia Braga. Glória Pires tornou-se uma das melhores atrizes do Brasil, com papeis importantes no cinema, no teatro e na televisão. Foi a esposa de Graciliano Ramos no filme Memórias de Cárcere, a mãe de Luiz Inácio da Silva no longa Lula, o filho do Brasil, e Ana Terra na adaptação do romance O Tempo e o Vento para o cinema e a televisão. Glória brilhou ainda em produções como Mulheres de Areia, Vale Tudo, Belíssima, nos filmes “Seu Eu Fosse Você I e II e no ótimo O Quatrilho. Também integrou o elenco de duas minisséries da Globo: “Incidente em Antares”, citada neste blog há poucos dias, e “Memorial de Maria Moura”, quando interpreta uma mulher corajosa, de personalidade forte, que se impõe num mundo em que os homens são acostumados a dar as cartas. Foi uma das boas minisséries produzidas pela Globo, baseada no romance homônimo da escritora cearense Raquel de Queiroz. CLÉO PIRES – Filha do cantor Fábio Júnior e de Glória Pires, Cléo estreou na TV Globo com apenas 12 anos, fazendo o papel de Maria Moura, quando esta era adolescente. Era mais bonita do que quando se tornou adulta e em apenas um capítulo da minissérie chamou a atenção do público. A própria mãe a substituiu nos capítulos seguintes, quando o personagem se tornou mulher. Cléo Pires também interpretou a Ana Terra jovem, em O Tempo e o Vento, foi Lourdes no filme Lula, o Filho do Brasil e neste ano de 2017 foi a atriz principal de Terapia do Medo. Na telinha esteve em novelas como Cobras e Lagartos, Ciranda de Pedra e Salve Jorge. São duas mulheres bonitas, talentosas que têm contribuído muito com a dramaturgia brasileira. Por enquanto, Glória é mais atriz, está num patamar que se aproxima de Fernanda Montenegro. Mas Cléo tem muito tempo pela frente para também entrar na seleção das melhores do país em sua arte. Ó Wall!!!

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