Trabalhador terá que contribuir com 8% ao INSS se ganhar menos que o mínimo - 2ª Parte

Continuando com a UOL. Jane Berwanger, presidente do IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário), entende que se um trabalhador recebeu R$ 400 de salário em um mês, ele terá que contribuir com 8% sobre os R$ 537 (diferença para os R$ 937 do salário mínimo). Ou seja, o trabalhador teria que pagar R$ 42,96 para o INSS. Exemplo: 1) 937 - 400 = 537 2) 537 X 0,08 = 42,96 Se não pagar, mês não conta para aposentadoria. Se o trabalhador não fizer esse pagamento, aquele período não será considerado como contribuição e não contará para a concessão de benefícios previdenciários e aposentadoria, por exemplo. "Com essa mudança da reforma, pode acontecer de mais pessoas receberem menos do que o mínimo", afirma o advogado previdenciário Rômulo Saraiva. Para a advogada previdenciária Marta Gueller, os trabalhadores poderão ter dificuldades em fazer essa complementação. Se o trabalhador já recebe menos do que o salário mínimo, ele vai ter dinheiro para pagar essa diferença? Eu acredito que não". Marta Gueller, advogada previdenciária. "Se o trabalhador não ficar atento, ele não vai recolher essa diferença e não terá direito à contagem desse tempo para aposentadoria. O governo vai receber uma parte daquela contribuição, vai gerar arrecadação, mas não haverá nenhum retorno para o trabalhador", afirma o advogado Roberto de Carvalho Santos, presidente do Ieprev (Instituto de Estudos Previdenciários). Reforma já está valendol. A reforma trabalhista entrou em vigor em 11 de novembro. Poucos dias depois, foi publicada uma medida provisória que alterou alguns pontos da reforma. Ó Wall!!! FIM

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