Brasil encerra missão de paz no Haiti - 1ª Parte

Bom, segundo o G1, nas ruas de Porto Príncipe, a capital haitiana, um misto de incerteza e alívio divide os habitantes após a decisão das Nações Unidas de encerrar a missão de paz há 13 anos no país. Nesta quinta-feira (30), o Brasil encerra sua presença no Haiti após 13 anos liderando militarmente a Missão das Nações Unidas para Manutenção no Haiti (Minustah). Para o Exército e o Ministério da Defesa brasileiro, a operação se encerra com sucesso. Mas para haitianos ouvidos pelo G1 na capital, há uma mistura de incerteza sobre o futuro, devido ao risco de grupos armados tentarem retomar o controle de áreas pacificadas e de ocorrerem incidentes políticos, e alívio, já que, para eles, é chegada a hora de o país andar com as próprias pernas. Não se veem mais capacetes azuis da ONU nas ruas. Agora, são agentes de bonés pretos da Polícia Nacional Haitiana (PNH), com cerca de 15 mil homens e armados de fuzis, que estão no controle da situação. A capital se divide em duas: a parte acima da base do Brasil e da Embaixada dos Estados Unidos, mais nobre, economicamente ativa, com parte dela com iluminação e ruas limpas e pavimentadas, envolvendo em especial os bairros de Delmas e Petion-Ville, e a baixa Porto Príncipe, próxima ao litoral, uma região mais violenta, com enormes quantidades de lixo nas ruas e onde parece que nada mudou nos últimos 10 anos. Ó Wall!!! continua...

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