Transexual guarabirense conta que saiu de casa sem apoio e qualquer ajuda financeira da família - 1ª Parte
Bom, segundo o G1 PB, quem não conhece a história de Lorenzo Zimon acha que ele é apenas um rapaz que mora em João Pessoa, trabalha como DJ e produz festas. Se não fosse pela fala empoderada e pela experiência de vida, o garoto poderia ser facilmente confundido com qualquer jovem de 20 anos. No entanto, a história de Lorenzo é dividida em duas partes, separadas por uma mudança de gênero em 2015. Lorenzo é um homem transsexual e, para chegar ao ponto de se expor a dar entrevistas e aparecer em campanhas publicitárias de conscientização, precisou mover moinhos de intolerância e preconceito. A transformação, apesar de recente, aparece como consequência de uma vida inteira de busca por identidade. “Eu sempre soube que era trans. Desde pequeno, eu já tinha uma noção de que estava no corpo errado. Eu gostava de coisas masculinas e me via como um menino”, diz. Família achava que era fase. A família, diz ele, sempre notou a diferença, mas acreditava ser uma fase. Por causa disso, quando adolescente, viu-se pressionado a se portar como garota e usar roupas femininas. A vida dupla que se estendeu até os 18 anos. “Eu tinha um amigo gay muito próximo e combinamos de fingir um namoro para diminuir a pressão que a gente sofria”, relembrou. Foi esse amigo que acolheu Lorenzo na capital paraibana quando, depois de uma discussão, ele decidiu sair da casa dos pais, em Guarabira, no Agreste paraibano. Uma saída sem apoio ou qualquer ajuda financeira. Seis meses depois, o jovem viu que era hora de, pela primeira vez, gostar do que via no espelho. Ó Wall!! Continua....
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