A Delicada Questão dos Julgamentos 2ª Parte

Por: Reynollds A Cabral. Continuando... Julgar fazendo justiça é atributo de todo órgão julgador. Sem falar que o juiz natural, também será julgado pela Justiça Natural, a de Deus, uma jurisdição universal, que a todos alcança, no tempo certo, pois ele, o tempo, é ilusão e nem existe, segundo Einstein. É uma missão o ato de julgar. Segundo Joana, uma mulher que sabe das coisas: “ A delicada questão do julgamento é dos mais complexos desafios que enfrenta a psicologia profunda, em razão dos inúmeros fatos que se encontram subjacentes no ato, quase sempre perverso de medir a conduta de outrem com recursos nem sempre próprios de ética, justiça e dignidade.” Se tivermos que julgar, julguemos a nós próprios e nos sentenciemos á mudança de diretriz, de renovação de sentimentos, á efetiva ação no bem geral, aplicando o amor e desfazendo o que fizemos de errado. Façamos que fazia o grande Santo Agostinho quando esteve aqui na Terra, para a sua renovação: Todas as noites, antes de dormir, ele passava em revista, sob reflexão, os seus atos e pensamentos e identificando algum erro, no outro dia tentava desfazer o mal praticado e assim, paulatinamente, ia mudando e depurando a sua vida, encontrando a satisfação interior, que é a real felicidade. Esse é o dever de todo cristão, melhorar-se cada vez mais. Realizar o céu dentro de si, pois, segundo Jesus, é ai que o Reino de Deus está. Não é um local, é um estado interior. Sejamos duros conosco. Aos outros, deixemos que o juiz natural os julgue, nos casos concretos, pois eles foram preparados para isso, com base nos princípios constitucionais e no real empenho de fazer justiça. Para finalizar vale outra dica da veneranda: “ Diante dos julgamentos direcionados pelos sentimentos servis e dos julgadores sistemáticos, considere-se, pois, como cuidado a severa advertência do homem de Nazaré: “ Hipócritas, tirai primeiro a trave do vosso olho e depois, então, vêde como podereis tirar o argueiro do olho do vosso irmão”. Ó Wall!!! FIM

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