Um gatinho chamado ‘Alegorim’! - 2ª Parte
Por: Paulo Rideaki . Continuando...
E antes que alguém pergunte sobre um estranho nome que um gatinho poderia receber, o ‘Alegorim’ vem de alecrim (arbusto aromático), meu amigo que está aqui em casa e já morou comigo tinha um gato que se chamava Alecrim, então só ‘estilizamos ou personalizamos’ em ‘Alegorim’, pois acreditamos que ‘nomes’ de animais de estimações também tem que ter personalidade e ser diferente, nada de nomes comuns a todos. E sem querer ser ou bancar ‘a dona coruja’, Alegorim é muito esperto, inteligente ao extremo, dorme abraçado comigo, vem correndo quando chamamos e fica a nos observar como estivesse aprendendo ou mesmo como estivesse com a intenção de falar algo que ele próprio não consegue pelas nossas próprias incompatibilidades de linguagens. Ele adora ficar na mesa do meu PC, agora mesmo que estou a digitar sobre ele no teclado, ele está “atrapalhando” querendo interagir com os meus dedos me fazendo digitar palavras erradas, e quando ele próprio digita qualquer coisa sem sentido no teclado. Mas a reflexão deste texto é a questão mais profunda do próprio ato de criarmos laços com tais animais fofos em nossas vidas. Faz muito tempo que não crio gatinhos, já criei muitos na minha infância e hoje depois de adulto quando decidi adotar o Alegorim, ele me fez voltar aos tempos da minha própria infância, quando enxergava neles um amigo peludo de grande relevância e me preocupava como se eles fossem o meu próprio irmãozinho que eu nunca tive e sempre quis ter. Enfim a questão além do resgate emocional das doces lembranças de quando eu era uma criança apaixonado pela natureza, o Alegorim está despertando todas as coisas boas que estava esquecendo como o da minha própria natureza humana básica ou da minha própria humanidade inerente. E tais lembranças me tornam mais humano e ao contrário das pessoas que diz gostar mais dos animais do que de seres humanos, acredito que gostar da natureza e dos animais nos torna mais humanos, afinal de contas todos fazem parte deste imensurável universo, pelo menos o Alegorim despertou muitos sentimentos bons dentro de mim, que pensei ter esquecido à tempos! Ó Wall!!! FIM
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