Arquiteta alerta que o 'túmulo de Jesus' pode desabar

Pois e gente, segundo a Fonte: Paulo Lopes, pilares da edícula estão sobre antigas construções. Quem visitar o ‘túmulo de Jesus’, em Jerusalém, estará correndo risco de morte. A arquiteta Antonia Moropoulou, líder da equipe de restauração do local, admitiu à "National Geographic" que capela onde se encontra o túmulo poderá desabar porque os pilares da edícula estão sobre construções antigas e solo de calcário. Embora a restauração do local tenha custado 3,5 milhões de euros, há necessidade de obras de reforço, disse ela. Cristãos de três vertentes — greco-ortodoxos, armênio-ortodoxos e católicos romanos — são os responsáveis pela conservação e manutenção do local. Se a própria profissional responsável pelas obras avisa que ali a cabeça dos fiéis corre perigo, a liberação do local para visitação pública foi uma decisão temerária, no mínimo. Os administradores do túmulo certamente estão mais focados na expectativa do recebimento de doações dos milhões de turistas. Com informação de sites internacionais. Turismo religioso ao sepulcro. Notas de um ateu: um túmulo para alguém que não existiu - A imprensa tem sido farta em textos, fotos e vídeos na cobertura da restauração em Jerusalém do túmulo de Jesus, agora reaberto para visitação pública. Já se esperava tal overdose porque o tom dos grandes veículos de divulgação é e sempre foi confessional. Ainda assim acho que não custaria nada a um redator enfiar no meio de um textão duas linhas informando que há historiadores que não acreditam que Jesus tenha existido. Porque a verdade é esta: não há um único testemunho de pessoa da época atribuída a Jesus que tenha ouvido falar de alguém que transformava água em vinho, que andava sobre as águas, etc. Tais eventos são tão extraordinários, que é no mínimo estranho que ninguém os tenha documentado. A Bíblia relata essas e outras peripécias de Jesus. Mas a Bíblia não tem valor documental. Ela foi escrita muitos anos depois da suposta morte de Jesus e sabe-se lá por quem. Na cobertura da “reinauguração” do túmulo, jornais e sites têm ressaltado que Jesus foi sepultado naquela local de “acordo com a tradição cristã”, como se isso valesse como o outro lado da informação. Não vale, não, porque não passa de uma redundância. É claro que se trata de “tradição cristã”, porque se refere a uma história da Bíblia. “Tradição budista” é que não é. A imprensa deveria assumir a sua confessionalidade, terminado algumas reportagens, como essa do sepulcro, com um “amém”. O Wall!!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A nova casa de show de João Pessoa: Pricylla's Hall

ALCOOLEMIA - 3ª Parte

Reconvexo